quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Projeto Farinha Munduruku deverá produzir este ano 50 toneladas de farinha de mandioca

Em Jacareacanga está em execução uma ação arrojada de governo que vem trazendo retorno ao povo Munduruku do alto Tapajós que é o Projeto Farinha Munduruku elaborado por técnicos da Secretaria Municipal de Assuntos Indígenas-SEMAI, e Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará-EMATER/Jacareacanga.
Secretário reuni no sábado com vereadores e membros da Associação Pusuru para apresentar modelo de prensa a ser confeccionada nas aldeias produtoras da farinha de mandioca com o apoio e mão de obra dos indígenas.
Indígenas Munduruku confeccionando a prensa idealizada pela SEMAI
  
Valorização da mão de obra local
 
O prefeito Raulien Queiroz que é servidor da Funai há mais de 30 anos, quando assumiu pela segunda vez a prefeitura de Jacareacanga em 2009, planejou implantar uma política pública que desatrelasse o povo Munduruku da velha prática da política assistencialista. Em 2010, concretizando parte desse arrojado projeto foi criada pela Gestão a SEMAI que é comandada pelo indigenista Ivânio Alencar Nogueira com o apoio técnico do diretor de assuntos indígenas Augusto Martins.
De acordo com informações de Ivânio Alencar, o Projeto Farinha Munduruku surgiu para buscar qualidade na fabricação da farinha de mandioca, atividade perpetuada pelos indígenas desde os seus antepassados. O secretário informa que o primeiro passo foi realizar oficinas de capacitação com técnicas modernas para garantir uma farinha de qualidade. “Nós não estamos ensinando os Munduruku a fabricarem farinha de mandioca, estamos sim, os capacitando para que seja ofertado no mercado um produto de qualidade”, informa Alencar. “Não basta ter uma farinha de cor bonita, bem torrada, sabor agradável com grãos de bom tamanho e uniformes. É importante ter os cuidados necessários com a higiene e preparo desse alimento”, reforça, acrescentando que o objetivo é de capacitar e aperfeiçoar a mão de obra comunitária, por meio de orientações teóricas e práticas, além de incentivar o trabalho em grupos.
 A força da mulher Munduruku na produção de uma boa Farinha
Salão da PMJ demonstração do produto
O Projeto Farinha Munduruku em 2013 produziu 25 toneladas de farinha de mandioca, em 2014 até o dia 10 de fevereiro, a produção já alcançou 8 toneladas do produto, resultado dos trabalhos de 20 famílias Munduruku. “Na feira do produtor rural, semana passada num prazo de 5 horas vendemos 32 sacas de 50 kg de farinha de mandioca. O importante é que o pagamento é feito à vista e o preço praticado é de 4 reais o quilo do produto pagos diretamente ao indígena produtor”, comemora Ivânio Alencar. “Aproximadamente 200 famílias já foram beneficiadas pelo projeto e até ao final de 2014 é meta os Munduruku produzirem 50 toneladas de farinha de mandioca”, contabiliza.
 A farinha Munduruku já alcançou o Estado do Amazonas e está sendo comercializada no município de Apuí naquele Estado. De acordo com informações de Ivânio Alencar, a prefeitura encaminhou à Fundação Banco do Brasil, projeto para construção de 100 kits farinheiras composto por um forno de 2 metros de diâmetro, motor com caititu, peneiras, caixas d’agua e uma prensa construída em madeira de lei (idealizada pela SEMAI). 
“O projeto está em análise final junto à FBB na ordem de 668 mil reais e tão logo seja liberado o recurso estaremos atendendo 100 famílias previamente cadastradas”, disse o secretário.
 “Graças à coragem e visão do prefeito Raulien Queiroz em mudar o modelo de uma política arcaica de assistencialismo que era prejudicial ao povo Munduruku para uma política de autossustentabilidade, é que a SEMAI vem buscando melhorar as condições do índio aldeado”, afirma Ivânio Alencar. Para ele, esse modelo de política pública evita o êxodo rural, dando ao indígena oportunidades de crescer dentro de suas aldeias, valorizando sua cultura e tradição e, melhorando sua qualidade de vida. Texto Nonato Silva/ASCOM-PMJ - Fotos: Arquivo SEMAI- Reproduzid do Blog FARO FINO

O Trabalho que faz a diferença - Jacareacanga NO CAMINHO CERTO

 
A Secretaria Municipal de Assuntos Indígenas SEMAI, vem se destacando nos trabalhos realizados juntos as comunidades indígenas Munduruku que estão adotando a pratica de beneficiar  mandioca para produção de farinha de qualidade.
As comunidades que participam do projeto,  somente no mês de janeiro,  já produziram e venderam pela Semai cerca de 8.000 mil quilos da farinha que tem a marca de sua etnia ao preço de CR$ 200,00 a saca,  hoje foi realizado no salão da  prefeitura uma demonstração e apresentação dos produtos produzidos pelos Munduruku,  para os visitantes e funcionários  a intenção foi muito louvável por parte da secretaria indígena, e toda farinha foi vendida a populares que visitavam o local pelo preço praticado de CR$ 4,00 o kg  em pacotes de 10 Kg cada.
Queremos melhorar a produção das comunidades e atender o mercado e garantir uma parte do abastecimento do comercio local, e sabemos da importância que devemos dar para essa iniciativa, a SEMAI,  tem firmado uma  parceria  com a EMATER-PA, através do escritório local de Jacareacanga que tem sido um parceiro inconteste nessa transição que envolve as famílias produtoras, e garante um complemento financeiro para cada índio. Essa pratica tem o aval do prefeito Raulien Queiroz que sempre apoiou essa ação desenvolvida em terra indígena Munduruku. Disse o secretário Ivânio Alencar.
A Prefeitura Municipal de Jacareacanga, através da secretaria indígena e sua equipe, juntamente com a Emater-Pa, foram até a aldeia Muiuçuzão que fica a 40 km da sede do município na estrada transamazônica,  garantir para os comunitários apoio na produção e no melhoramento da casa de farinha existente na aldeia,  estiveram presentes o Secretário de Assuntos Indígena Ivânio Alencar,  o diretor Augusto Martins, o Secretário de Planejamento  Alcides Grando  e Raimundo Delival da Emater-Pa, pois a visita serviu para incentivar ainda mais a produção daquele local e a partir de segunda feira iniciarão uma grande farinhada supervisionada pela SEMAI e EMATER-PA.
Agora é aguardar a produção para garantir as famílias um complemento na renda familiar dos envolvidos no projeto disse Alencar. Texto Nayara/ Fotos Nonato Silva -Reproduzido do Blog FARO FINO

Jacareacanga NO CAMINHO CERTO

A equipe da Secretaria de Assuntos Indígenas (Semai), Emater-Pa, e Funai, estiveram nesta terça feira pela manha visitando a aldeia Karapanatuba na intenção de apresentar com detalhes aos indígenas o projeto Farinha Munduruku, que vem ganhando espaço no mercado local e das cidades próximas a Jacareacanga, inclusive o estado do Amazonas.
As lideranças representadas pelo tuxaua Abraão, solicitou das instituições presentes na reunião apoio para melhoria da casa de farinha existente na aldeia pelo fato de não oferecer condições de trabalho na produção da farinha, o mesmo agradeceu a secretaria indígena e aos parceiros pela visita e estendeu apoio às ações que serão desenvolvidas na comunidade com a participação de todos daquela localidade. As famílias que participaram da reunião se comprometeram em apoiar e participar dos trabalhos.
Serão feitas a reforma da casa de farinha, colocação de equipamentos para beneficiamento da produção e garantir a comunidade dias melhores, ficando responsáveis pela melhoria e reforma SEMAI, EMATER-PA e FUNAI, para o secretário Ivânio Alencar, que buscou junto a FUNAI de Jacareacanga parceria já que a Emater sempre esteve presente nas ações, essa parceria se faz necessário para melhorar a qualidade de vida da aldeia Munduruku. Pois isso é a marca do governo Raulien Queiroz que sempre apoiou as ações da SEMAI na intenção de melhorar a vida dos Munduruku. Não queremos ensinar as famílias indígenas fazerem farinha, disse o secretário, e sim garantir para cada uma delas o direito de terem seus produtos da roça valorizados, na intenção de geração de renda e garantia de sustentabilidade do projeto.

Os trabalhos de reforma serão feitos em mutirão onde todos inclusive os comunitários darão de contra partida sua participação na reforma.
Para Raimundo Delival da Emater-Pa, se colocou a disposição para após a reforma da casa de farinha, voltar juntamente com a equipe da Semai para realizar novamente outro curso de capacitação e beneficiamento da farinha para garantir a comunidade uma produção de qualidade.
A comunidade indígena Karapanatuba recebeu a equipe com alegria, e no decorrer da reunião fomos surpreendidos pelas índias que nos pintaram o rosto com URUCUM foi um momento de descontração para todos.
O servidor da Funai de Jacareacanga Winclas, garantiu apoio mediante as ações desenvolvidas pela Secretaria de Assuntos Indígenas e Emater-Pa nas aldeias, foi lavrado uma ata de reunião para firmar o acordo entre as instituições e comunidade na garantia de participação de todos. Texto e Foto NAYARA - Reproduzizdo do Blog FARO FINO